Ê tarefa mais famigerada essa, não?
Dos males, o necessário, já que você não vai sair batendo de porta em porta, de agência em agência para dizer "Ei, eu sou um bom profissional, me contrate". Talvez daqui a alguns anos, os curriculos sejam subtituidos por apresentações em vídeo. Mas até lá, fazer um currículo decente é indispensável. Mais do que decente, eu diria excelente. Porque é assim que deles, os "carrascos" do DP querem um profissional. Excelente.
E, para mostrar toda a sua excelência, é indispensável fazer um currículo que, além de ser bonito visualmente, seja eficaz. É a porta de entrada para o profissional que você é (ou deseja ser).
Mas, na área de Web, não é só um bom currículo que conta. É bom ter o tal do "QI". Quem indique. E esta é uma das partes mais importantes. Todo mundo conhece todo mundo, todo mundo tem sempre alguém para indicar para um amigo que precisa de um cara pra fazer um trabalho aqui ou ali. Por isso, é imprescindível ter contatos e mantê-los.
Mas aí a coisa se complica. Ter contatos não é assim simples como parece. Esse é só um adendo. O que importa mesmo e tem um peso bem maior é o destaque. É o diferencial de cada profissional. E isso tem que estar explícito tanto no currículo quanto na forma como você se direciona para com as pessoas. Aquela história de "destacar-se" é a mais pura verdade. E, quiçá, a mais difícil das tarefas.
O tal do diferencial é bem peculiar. Todo mundo tem um diferencial. O problema é de que forma você expressa e demonstra isso, o seu "tchan". Destacar-se é difícil, num meio em que qualquer um pode ser um mestre em qualquer coisa lendo tutoriais na internet. Mas uma vez conquistado e descoberto, o tal do diferencial é o que te faz ser escolhido entre 1000 candidatos.
Esse pensamento surgiu devido a idéia de que os índios não teriam leis, pudor e nem religião, e naquela época, era inaceitável qualquer tipo de conduta que diferisse da européia. O problema é que, essa centralização do que é certo e errado se mantém até os dias atuais, e não só com as sociedades tribais, mas com qualquer outro tipo de cultura que seja diferente da considerada "normal".